quinta-feira, 14 de junho de 2012


Sugestões de atividades alfabetização para alunos com dislexia



Dislexia: Entendendo esse "Bicho-Papão"




Mas o que é dislexia? A dislexia é uma espécie de incapacidade de aprendizado, baseada no cérebro, que especificamente prejudica a capacidade da pessoa ler. Os indivíduos com dislexia geralmente têm uma capacidade de leitura em níveis significativamente menores do que o esperado, apesar de terem inteligência normal.
A Dislexia atinge pessoas em todos os países do mundo, numa proporção que varia de 6 a 15% da população, não sendo porém adequadamente identificada em muitos deles, dessa forma levando seus portadores, na maioria das vezes, a abandonarem os estudos, evitarem o convívio social e se submeterem a papéis sociais secundários, pela falta de compreensão de suas deficiências pelos pais, professores, educadores e pela sociedade como um todo.
Em geral a criança apresenta condições intelectuais normais, contudo poderá ler com deficiência e transformar ou deformar as palavras. A má estruturação do espaço do disléxico manifesta-se no início por dificuldade em situar partes de seu corpo, umas em relação com as outras, as noções de alto, baixo, em frente, atrás e sobretudo, direita e esquerda são confundidas, o que no domínio da leitura, provoca confusão entre certas letras como p e q; d e b; u e n; p e b. Sendo que cada letra é percebida isolada e corretament, mas as relações que a criança estabelece entre elas não são estáveis, dependem do sentido de deslocamento do seu olhar (esquerda-direita, ou vice-versa).

      Sintomas

Pais e professores podem suspeitar da dislexia quando uma criança ativa e inteligente tiver dificuldade em ler, escrever e soletrar, podendo ela ser boa aluna em outras atividades.
Os sintomas variam de criança para criança, mas os primeiros indícios podem ser:
  •  Demora em aprender a falar, em fazer laço nos sapatos, em reconhecer as horas, em pegar e chutar bola, em pular corda..
  •  Dificuldade em escrever números e letras corretamente.
  •  Dificuldade em ordenar as letras do alfabeto, meses do ano e sílabas de palavras compridas.
  •  Dificuldade de distinguir entre direita e esquerda.

Para diagnosticar a dislexia é necessário uma análise quantitativa e qualitativa das atividades motoras.

O diagnóstico geralmente é feito a partir do momento que a criança se alfabetiza (geralmente por volta dos 6 ou 7 anos), porém alguns profissionais hoje em dia fazem diagnóstico antes dessa idade.
O diagnóstico deve ser feito por profissionais especializados , que utilizarão várias ferramentas de trabalho no processo de avaliação.

      Tratamento

Para casos mais graves algumas vezes precisamos de acompanhamento médico, pois talvez seja necessário uso de medicamentos.
Na maioria dos casos o tratamento pode ser feito com profissionais dentro do atendimento clínico e acompanhamento escolar.
O trabalho clínico implica em usar recursos que trabalhem todos os sentidos.
Uma educação sensório-motora associado a recuperação na deficiência de processamento auditivo são fundamentais.

      Como o educador deve intervir

Uma das medidas que pode ajudar muito, é variar a maneira de apresentação da matéria.
A avaliação é algo que deve ser bem planejado, pois uma criança disléxica geralmente responde melhor à questões orais.
Valorizar o que foi aprendido qualitativamente é sempre melhor do que o que foi aprendido quantitativamente.
Obs: É necessário um bom diagnóstico com uma equipe multidisciplinar e mesmo assim com pessoas sérias e com boa formação, pois hoje existem muitas pessoas serem rapidamente diagnosticadas como Disléxicas, enquanto que na verdade apenas possuem problemas específicos, como por exemplo: Disgráfia, Disortografia, Discálculia, Dificuldades de Memória entre outros ou até mesmo emocionais.
Quanto ao tratamento se a Dislexia for predominantemente visual é indicado procurar um Psicopedagogo e se for auditiva, a indicação é o Fonoaudiólogo.




terça-feira, 12 de junho de 2012

Ah o amor....



Pois é pessoal hoje, 12 de junho Dia dos Namorados. Impossível não falar nada sobre isso não é mesmo?
Amar é imprescindível para o ser humano, o amor nos estimula, nos dá ânimo e faz a vida ter sentido...Agora vocês devem estar se perguntando: Porque será que ela colocou uma imagem com Chico Bento e Rosinha e não uma foto de um casal de verdade? Bom a minha história com esse casalzinho vem de longa data rsrs. Pra vocês terem uma idéia esses dois foram o tema do meu estágio no magistério rsrs... É gente eu simplesmente amo esses dois e os escolhi para ilustrar essa postagem sobre o Dia dos Namorados por achar muito lindo esse amor puro e inocente dos dois e dessa maneira parabenizar a todos os apaixonados nesse dia de hoje, lembrando que não se limitem a declarar seu amor apenas nesse dia e sim todos os momentos que estiverem ao lado de quem se ama. Feliz Dia dos Namorados!!

Compartilhando o Conhecimento

Esse é um tema que merece todo nosso destaque, hoje e sempre. Qual educador hoje em dia que não esbarra nesse entrave que são as dificuldades de aprendizagem? É público e notório que nossos alunos não aprendem da mesma maneira e muito menos ao mesmo tempo que os demais. Tanto é que cresce cada vez mais o número de profissionais da área de educação em busca de formação, de suporte para tentar reverter esse quadro que ao longo dos anos só vem aumentando e nos preocupando.
Como nosso blog é um espaço de troca de informações e experiências venho nesse momento dividir com vocês um artigo que encontrei sobre dificuldades de aprendizagem, é muito bom estar sempre informado sobre tudo o que envolve o processo de aprendizagem dos alunos e consequentemente entender quais as razões para que esse processo não se dê de maneira satisfatória. Um abraço a todos e boa leitura!


Dificuldades de Aprendizagem


A área da educação nem sempre é cercada somente por sucessos e aprovações. Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os alunos paralisados diante do processo de aprendizagem, assim são rotulados pela própria família, professores e colegas.
É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem há algum tempo.
As dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou mesmo emocionais e é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o aprendizado.
A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na atualidade é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros sérios problemas: disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).

O aluno com dificuldade de aprendizagem sente-se rejeitado pelos colegas

- Dislexia: é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc. Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi comprovado pela medicina.
- Disgrafia: normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e inversões de letras, consequentemente encontra dificuldade na escrita. Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto.
- Discalculia: é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações, não entendem sequências lógicas. Esse problema é um dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido.
- Dislalia: é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.
- Disortografia: é a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como consequência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.
- TDAH: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de ordem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais. É importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e outros profissionais capacitados.
Professores podem ser os mais importantes no processo de identificação e descoberta desses problemas, porém não possuem formação específica para fazer tais diagnósticos, que devem ser feitos por médicos, psicólogos e psicopedagogos. O papel do professor se restringe em observar o aluno e auxiliar o seu processo de aprendizagem, tornando as aulas mais motivadas e dinâmicas, não rotulando o aluno, mas dando-lhe a oportunidade de descobrir suas potencialidades.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia



Olá pessoal,

Demorou mas estamos de volta. Ufa! Foram vários acontecimentos nos últimos 18 meses que impediram que o blog fosse atualizado. Mas graças a Deus estamos de volta e agora já podemos continuar com nossos trabalhos e projetos. Voltar a dividir com nossos amigos educadores novidades, experiências, situações cotidianas e tudo o que envolve o nosso universo educacional.
Tenham certeza que ninguém mais do que eu está com muita saudade e cheia de vontade de ver esse nosso blog voltar a ativa rsrs.
Um grande abraço a todas que nos seguem e prestigiam.